quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Que suspiro louco


Que suspiro louco
contido
neste peito
já por si
tão quieto.
Esboço tímidas
palavras,
monossílabos apenas,
que a soma das letras
não tem ouvintes.
Muda continuo
em vigília
deste tormento.

Rasgo-me.


Trespassa-me
esta dor bastarda.

1 comentário:

Paulo Afonso Ramos disse...

Lindo o seu poema!
Parabéns

Pode adicionar, claro que sim!

bjos