Desconhecido
Dispo-me de sentimentos
roço nas esquinas da alma
levo espumante para saciar tua pele
-entorna-o no meu corpo
lascivo, provocante.
Beija meus lábios de morango
com o chantilly da tua boca,
vem, toma-me como tua
ficarei nua nos teus versos
possui este corpo que te grita
-Sou selvagem devora-me!
Faz do teu corpo o meu lençol,
adoça-me em delírio
sem juízo, sem limites
alaga-me em sorrisos e desejos
como se mais nada importasse...
Faz-me tua, nesta maresia de sentidos,
louca loucura tua, amante.
E sem receio da alma nua,
descobre os segredos contidos
quebra-me a rocha do silêncio e vem
viril, macho,
… meu desconhecido.
Apeteceu-me recordar uma louca noite, entre gargalhadas e pura amizade.... nasceu assim este poema "Desconhecido", feito a quatro mãos! Ah... este poema foi lido no almoço do lançamento do livro da Manuela, para todos os presentes! Um beijinho a cada uma de vós.