Pela madrugada
Pela madrugada
escuto o cálido conforto
do silêncio da morada.
E tu não sabes
como me sinto parte dele…
Torcida em palavras
mudas,
aveludadas de ternura,
desespero
neste tempo de lentidão
por outras tantas
que sei
não serão nunca articuladas.
E tu não sabes
da fome
que eu tenho delas…
No calor que a sombra me imola
espero,
quase desafiando as estrelas,
por uma noite só minha
por inteiro.
E tu não sabes
da cor desses sonhos
nem da violência
que me dilacera o peito
quando afiro a verdade…
tão nua, tão crua.
E suspiro tão baixinho
para não te acordar
e te lembrar
que só eu sei
que não sabes quase nada de mim.
9 comentários:
Maravilhoso poema.
Vou voltar mais vezes.Gostei do que li.
Um Beijo
Sonhadora
Querida Rosinha,
Continuas a escrever tão bem!
As tuas palavras devoram-me a fome que tenho de poesia.
Obrigado por esta leitura!!!
Beijinhos***
Amiga
Maravilhoso poema onde as tuas palavras transportam tanto sentimento.
Dia 21 lá estaremos juntos, obrigado por apareceres
Bjs
Luis
Gostei muito mesmo.
Esta lindissimo!
BeijO
Sigo o seu blogue com muito interesse há já algum tempo, adoro tudo o que escreve pois revela uma alma sensível e cheia de emoção, sei bem como os comentários são motivadores por isso peço desculpa de só agora o fazer, mas prometo continuar.
Beijinhos e parabéns!
Querida Rosda Maria
E sabemos sempre tão pouco...
Um beijo
Daniel
Muito bonito! Parabens pelo encadeamento de ideias. Gostei muito. =)
Sorte**
surpreendente! Adorei.
adoro!
Enviar um comentário