segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Solto as asas


Solto as asas
num tormento dormente
e sufoco
num pesar que agonia.
O azul dos teus olhos
percorre espaços invisíveis,
flagela
emudece.
Choro contida de raiva,
queria que a vida
não te fugisse assim
meu querido,
meu anjo.
Ainda a noite não caiu,
chega-te a mim
aquece-te no meu calor
suspira...

Mas
suspira por mim.

5 comentários:

Maria disse...

"Choro contida de raiva,
queria que a vida
não te fugisse assim"

Este poema tocou-me, de forma especial...
Obrigada, Rosa

Beijo

Joana disse...

Lindissimo... adorei mesmo.

beijinhos xxx

Manuela disse...

Adorei esta sensibilidade!

Beijinhos*

Conceição Bernardino disse...

Suspiro em doces palavras...
Como és fantástica e a tua mais fértil ternura me deixa prevalecer nas vestes da loucura.
Beijinhos na tua alma de mulher

Anónimo disse...

Olá!

Bonito poema.
Precisamos nesta vida ter mais sensibilidade, compreenção, respeito, consciência e claro Amor.
Assim, teremos um mundo melhor com qualidade de vida.

Abraços