Procuro no encontro do silêncio
Procuro no encontro do silêncio
uma ausência disfarçada de queixume.
Divago nas ondas de um céu anilado
o meu corpo desnudado de inocência.
Encontro conchas herméticas,
tropeço na espuma da memória,
emudeço no reencontro de uma luz.
Andorinha presa
desejosa de voar sem rumo
à procura de um utópico lugar.
E as asas, essas agrilhoadas
por medos, contradições e ânsias
disfarçadas numa atitude altiva
de capa impermeável
e limites limitados.
5 comentários:
Uma procura que se faz em silêncio...
Um caminho quase sempre solitário...
E o poema acontece, ditado pelos sentimentos bem à flor da pele!
Beijo
No silêncio...
encontramos o caminho da serenidade, e da paz
Há outros silêncios porém
Que nos incomodam,
com o seu silêncio.
Gostei muito deste poema!
Beijinhos...
este teu caminho...
feito de mares e afrontas
é constante o desafio
preso por um fio
por pontas
E o mundo gira
e a vida acontece
é ao ler-te
que a vida apetece!
Beijo ilimitado
O que te limita nessa tua disfarçada altivez, poeta?
Quem te prendeu as asas, andorinha?
Segura com força nas tuas mãos uma linda pena desse teu talento e escreve, escreve, escreve... Qualquer lugar serve para te exprimires. Não olhes para baixo sem estares, primeiro, no teu lugar alto onde desnudas a tua alma para além do corpo. Senta-te numa nuvem e deixa que a brisa te acaricie, levemente, enquanto um algodão doce e "Rosa" te murmura ao ouvido todos os silêncios do mundo...
Um beijinho grande*
Manuela
apareçam aqui:
http://www.bloguedasartes.blogspot.com/
novo conceito de blogue.
Enviar um comentário