Perdi-me no bosque
Perdi-me no bosque
da ilusão,
de diálogos interditos
vacilei entre a calma
imperativa
e o enigma dos sinais omissos.
Divaguei
entre a sombra tecida
de finos, quase invisíveis
raios de lucidez
maturados de súplicas olvidadas.
Nesta insónia,
que me engole lentamente,
adormeço sabores, doces
celestes, quase virgens.
Transfiguro-me
numa cegueira lacustre
deito o corpo cansado,
fustigado,
nas quilhas de árvores
desse bosque ilusório
tecendo fio a fio
a teia do esquecimento…
(que me serve de leito)
3 comentários:
Que bonito, Rosa...
... qual bela adormecida... no bosque...
Beijinho
Muito bonito mesmo, Rosa!
Beijinhos
Um bosque de pura magia refletido em suas palavras. Lindo!
Beijos dançantes.
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