No pedestal da altivez
No pedestal da altivez
gravitas na cegueira
do teu jeito fecundado
em abastança.
Rosto mascarado
de crua indiferença…
Olho-te profundamente
nesse teu olhar
que brilha de raiva
e gemem as palavras
que não são ditas..
vozeio na absoluta
escuridão da mensagem.
Desintegro-me
em mil dores
na ravina do esquecimento
a que me obrigo,
flagelando-me
emudecendo-me
nas horas
em que não choras
as minhas dores.
11 comentários:
Poema lindíssimo a desmascarar palavras que doem: altivez, cegueira, indiferença, raiva, dores...
Boa semana
MV
"Desintegro-me
em mil dores
na ravina do esquecimento"
As palavras doem...sim... Mais dói o poema quando é belo e canaliza toda a sua beleza em "mil dores".
Um beijinho apetecido***
"nas horas em que não choras as minhas dores" - aqui está a "alma" do poema, a razão pela qual a imortalidade das palavras se partilha... Continua inspirada. E partilha connosco os teus poemas.
sempreemluta.nireblog.com
O portallisboa (www.portallisboa.net) anuncia que estão abertas as inscrições para a participação na obra “Entre o Sono e o Sonho “ – Antologia de Poetas Contemporâneos. Colectânea a ser editada pela Chiado Editora. Consulte o regulamento em: http://www.portallisboa.net/modules.php?name=sonosonho
Passei só para desejar um Natal com muita harmonia.
Um beijinho
MV
Desejo-te um Natal com muita paz, saúde e carinho.
Beijos dos cá de casa
Abraço quente
Vanda paz
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)
Venho desejar um Feliz Ano Novo e dizer que no ano de 2009 estarei mais presente no teu Blog.
Conceição Bernardino
"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma bênção de Deus".
" UM FELIZ ANO DE 2009 "
" FALAVAM-ME DE AMOR
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e pinhas
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado."
Natália Correia
Para ti e para os teus, um excelente 2009
Com amizade
Luis F
Um bom 2009 para ti e família, Rosa.
Beijos
Poema belo e intenso. Parabéns pelo livro e, a ver na imagem, deve ter uma boa edição gráfica. Posso conhecer o contacto da editora e quais foram as condições de publicação? Tudo de bom
Enviar um comentário