quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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Este pode ser o seu canto em qualquer momento. Venha de pantufas se desejar, aqui estará à vontade, sem cerimónias, apenas ouvindo o cantar das palavras soltas ou em versos. É servido de umas castanhas assadas acompanhadas de champanhe?
Despi-me de mim
vesti-me de ti.
Enrosquei-me
no oceano do teu corpo
como se a minha pele
tua fosse.
Respirei o teu olhar
olhei-te enfeitiçada,
enamorada...
e nesta partilha
ténue, quase translúcida,
coloquei-me na montra da ilusão,
voltando
a vestir-me de mim.
Postado por Rosa Maria Anselmo às 16:51
1 comentário:
Lindo Rosa! Quantas vezes nos despimos de nós para nos "vestirmos" do outro... Mas não há nada como sermos sempre nós mesmos...
Adorei! Adoro sempre a tua poesia!
Mil beijinhos
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