Não te vi hoje
Não te vi hoje
na esplanada de sempre
esperei impaciente
baloiçando pensamentos
entre a cólera e a pena.
Marginal, demoníaco
é fácil crucificar-te
opino com uma facilidade
que incomoda,
mas mesmo assim
classifico,
com autoridade de mestre,
a tua dignidade.
Frágil ou astuto
frio, desmedido
assim de trato por tu!
Olhas-me nos olhos
e dizes inquietante:
-Quem és?
-Sabes o que sou?
…
Contempla,
mas com minúcia.
-Sou o desconhecido!
3 comentários:
Um poema que adorei!!
Parabéns, amiga!
( sinto saudades da tua música...)
Jinhos*
Olá Rosa!
Que surpresa boa ver-te por ali, no meu cantinho.
Gostei tanto!
Já li alguns destes poemas,ali ao lado,no nosso outro cantinho de emoções.
São lindos... sabes bem disso!
Mais uma vez agradeço a tua visita, bem como as palavras bonitas lá deixadas.
Voltarei com muito gosto, agora que conheço o caminho desta tua casa.
Um beijinho meu
Li vários poemas e gostei.
Parabens pela nomeação.
Bom fim de semana.
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