Nas orlas de um tempo lento
Nas orlas de um tempo lento,
num rosário de penas
em forma de lágrimas,
aí…
ajustar-me-ei descalça
na fragilidade do meu querer
ou na fragrância
da minha timidez.
Desenharei, em círculos
e voos rasgados,
o meu sorriso frágil,
envergonhado.
Aqui,
na janela do teu ser
ficarei…
retida,
(numa partida adiada)
à espera
que me aprendas!
4 comentários:
Um poema especial!
De grande sensibilidade e querer...
Beijo Grande
Ps: Tudo mais já to disse!
...à espera que me aprendas...
Definitivamente, o que faz mesmo falta: aprender os outros
Olá Rosinha!
Aqui estou eu a ler-te.
E que bem escreves tu, minha amiga!
Sinto-me pequena, perante o teu saber.
Fico mais um pouco...
Volto a ler-te
Pra te aprender!
Beijo
Não sei o que o Paulo já te disse, mas este teu poema é para lá de especial. Uma linha que tens seguido há uns tempos, amadurecida, pronta a colher...
Beijinhos*
Nela
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