No sótão dos enigmas
No sótão dos enigmas
emergem fantasmas
nascidos de ninguém.
De rosto ainda sujo,
procuro em secretos baús
memórias cor de rosa.
São poucas e tantas.
Mas ora a cor muda,
ora o sótão fica escuro.
E, de olhos vendados
naquela escuridão clara,
encontro, numa fenda
de uma caixa amarelecida,
o sorriso de uma gaiata
numa fotografia gasta
que ainda resiste
à vontade e ao tédio.
emergem fantasmas
nascidos de ninguém.
De rosto ainda sujo,
procuro em secretos baús
memórias cor de rosa.
São poucas e tantas.
Mas ora a cor muda,
ora o sótão fica escuro.
E, de olhos vendados
naquela escuridão clara,
encontro, numa fenda
de uma caixa amarelecida,
o sorriso de uma gaiata
numa fotografia gasta
que ainda resiste
à vontade e ao tédio.
1 comentário:
Adorei este poema!!
Simplesmente...
Beijinhos*
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