quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
Em silêncio escuto o teu dormir
Em silêncio escuto o teu dormir
transporto-me em planos passados
embalo-te em cantigas
e palavras inaudíveis
enquanto o luar nos acompanha
e as estrelas anunciam
menino d oiro.
(e eu ali…
inventando motivos só para te olhar.)
Toco ao de leve teus cabelos,
não vás acordar dos teus sonhos
tão belos, tão ímpares…
não são precisas palavras,
o olhar é demasiado intenso
que magoa profundo.
De novo, mais uma vez
escuto o teu dormir
sinto o cheiro, o respirar
a ausência do teu corpo..
e embalo-me e abraço-me
numa almofada doce, fofa…
Aí… misturam-se lágrimas de saudade
(aquelas que não chorei
só para não as veres….)
Onde estás menino meu?
Ainda ontem te amamentei
e hoje…..
hoje…o quarto só tem as minhas lembranças!
Postado por
Rosa Maria Anselmo
às
00:47
7
comentários
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Entrevista LUSO-POEMAS
Partilho com todos vós, que visitam o meu blog, a entrevista no site Luso-Poemas, onde desde Setembro de 2006 escrevo os meus poemas com pessoas extraordinárias e talentosas.
Para verem a entrevista cliquem aqui
Postado por
Rosa Maria Anselmo
às
01:31
18
comentários
sábado, 5 de janeiro de 2008
Despe-me palavra a palavra
Despe-me palavra a palavra
deixa-me sair da epiderme
que me envolve
nesta camuflagem que inibe
gestos, aromas
ritmos sedentos do teu ser.
Despe-me sem pressas, meigamente,
deslizarei sedutora
nas ondas do teu corpo
faminto de nossos afagos,
em tardes escaldantes
onde a brisa acalma
o fogo incendiário
que nos devora.
Despe-me…
despindo-te de segredos,
medos,
vontades contidas em soluços.
E depois..
veste-me de silêncios….
Postado por
Rosa Maria Anselmo
às
22:13
10
comentários
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Libertam-se as palavras
Libertam-se as palavras
suavizo teu nome
planto-me em rosas
no teu caminho,
prometo-me em perfume
discreto, suave, perturbador
numa madrugada abrasada
ou noite por acontecer.
Em cada palavra
desfolho-me desvanecida
em saudades..
Agasalho-me em ti
numa quietude orvalhada,
em fusão de sabores e cheiros
teus, meus…
sem medos
e nesta embriaguez desfaleço,
em privacidade sem tempo,
sem urgência..
prenhe de sonhos.
Postado por
Rosa Maria Anselmo
às
10:38
5
comentários