Despe-me palavra a palavra
Despe-me palavra a palavra
deixa-me sair da epiderme
que me envolve
nesta camuflagem que inibe
gestos, aromas
ritmos sedentos do teu ser.
Despe-me sem pressas, meigamente,
deslizarei sedutora
nas ondas do teu corpo
faminto de nossos afagos,
em tardes escaldantes
onde a brisa acalma
o fogo incendiário
que nos devora.
Despe-me…
despindo-te de segredos,
medos,
vontades contidas em soluços.
E depois..
veste-me de silêncios….
10 comentários:
A palavra veste o silêncio que ficou contido nos aromas do indizível, enquanto o corpo traça outro rumo a uma nova vertente. Perdi-me nestas lindas palavras. Parabéns e Feliz Ano de 2008
Jorge
Pois, eu despi-me de de toda a palavra inventada para me enebriar com o teu fantástico texto...
Doce beijo
Visto-te de valiosos elogios ao despir-me neste teu riquíssimo poema!
Também me perdi nele... Lindo momento!
Um beijinho*
Lindíssimo querida Rosinha, adorei!!!
P.S. -Escolhi este blog para um dos 7 "Diz que até não é um mau blog", convido-te a escolher agora os teus!
Muitos beijinhos :)****
Excelente poema, cara amiga.
Vestido de sensualidade e despido de preconceitos.
Beijinhos.
Lindo Rosinha! Despida das palavras visto-te de elogios!
Beijo
"vontades contidas em soluços"
Magnífico, está muito bonito :)
este poema é tão lindo.
beijos Rosinha
JB
Despir a palavra pra só etão vestir0se de silencio... é que algumas palavras qdo ditas se perpe(ta)tuam em nós e coladas ao corpo como se uma segunda pele tido está dito e é bonito então exercitar o silenciar.
Lindo teu poema.
Um beijo
Erikah
Encantada, lindo texto.
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