quinta-feira, 26 de julho de 2007

Quietude da noite


Resta-me o desassossego
desta tremenda solidão.
Encontro-me atordoada
no ponto de partida
sem hora de chegada.
Rasgo o oceano do vazio
que me banha, que me move
nesta estrada deserta.
Aprendo o som melancólico
do monólogo.
E fantasio, e rio chorando
desta tristeza
que me alimenta.
Troco segredos comigo
temo meus medos
Não luto, não grito.
Emudeço
na quietude da noite
que já amanhece

2 comentários:

Pedro Martins Lopes disse...

Hello amiga...

Mais um lindissimo poema... e um blog fantastico com fantasia e imagens lindas...

Continua a postar para nós...

jinhos amiga poetisa

Anónimo disse...

Gostei, gostei mesmo deste belíssimo poema, está de parabéns a poetisa, pelo poema e, não menos pelo bom gosto com que construiu este blog!Muitos, imensos e sinceros parabéns.

Dionísio Dinis