quarta-feira, 18 de julho de 2007

Tive um anel de diamantes



Tive um anel de diamantes
tão belo, tão singular...
Foi-me oferecido
por entidade divina e
usei-o por magia
da vontade
de quem fez o arco-íris.
Os brilhantes
reflectiam cores únicas:
amor, ternura,
dádiva, alegria
partilha, justiça, perdão.
Perdi esse anel mágico
no deserto do ignorado.
Indaguei por ele
a todos com que me atalhei
e... ninguém o tinha visto...

Esses brilhantes
já não eram moda...
Estavam dispersos
no universo dos “loucos”.

1 comentário:

Anónimo disse...

De repente, lembrei-me do anel do "Não Há Longe Nem Distância", do Richard Bach.

Uma prenda que nunca se parte, mas se reparte...

Jinhos*