quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Quando tiveres vontade


Quando tiveres vontade,
lembra-te de me dizeres
que não tens vontade
para falar comigo...

Não te inquietes
com as minhas inquietações
da tua ausência.
Não percas o teu tempo
com receios
do meu receio
de não te ver... faz tempo...

(as minhas lembranças
são diferentes das tuas)

Não te questiones
com as minhas questões
sobre nós

(são meros acasos)

Não forces sorrisos,
para correspondes
ao sorriso que te dou,
enquanto espero pelo teu.


Lembra-me para te dizer,

que já não tenho vontade
para falar contigo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Como te disse, aguçaste-me...

Reli este teu poema 3 vezes e olha que não consegui lá chegar, mas que o adorei...isso adorei!!

Um beijo muito doce

Luis Ferreira disse...

um post de atitudes ...

Quantas vezes sentimos isso na pele

Parabens

Bjs
Sailing

Anónimo disse...

Acho que nunca me identifiquei tanto com um poema como este, pois neste preciso momento, tudo que aqui dentro vai em minha alma, está exactamente impresso nesse teu poema, como se uma cópia xerox tivesse sido arrancada do fundo dela...

adorei...
Por vezes encontramos almas que pensam e sentem ou conseguem traduzir nossos mais profundos sentimentos, em palavras tão simples e verdadeiras..

Bem hajas, por ter a coragem de dizer aquilo que muitas não tenho coragem de o fazer, por maior que seja a vontade...

Bem Hajas...

Jinho

Uma amiga de uma amiga tua

Anónimo disse...

Sim, provavelmente por isso e