sexta-feira, 2 de novembro de 2007

02 de Novembro

Nesta saudade renovada
dia a dia,
florescem sinais no horizonte
tão pequenos,
tão singulares
que me fazem ir ao teu encontro.
Aqui estou
numa tagarelice ligeira,
tratando por tu
as coisas do presente.
As rosas, sempre vermelhas,
fazem-nos companhia
abrem-se á frescura do diálogo.
O sol, esse não fugiu,
oferece-nos o calor
que nos falta….
E esta brisa,
que por nós passa ,
nos trespassa,
alegra-se
pelos sorrisos trocados.
Sim, aqui estou!

          Sentada na laje preta,
           granítica,
            que cobre o teu corpo.

7 comentários:

O Profeta disse...

Passei para te deixar um beijinho...

Anónimo disse...

Um poema especial...

Beijo grande de apoio

Nilson Barcelli disse...

Um bom poema, uma romagem à saudade muito sentida.
Beijinhos.

Cadinho RoCo disse...

Onde estás, lugar consagrado por teu corpo, é justo aquele que mostra ao espaço imagem, do que faz ser tua presença.
http://cadinhoroco.sabrisweb.com

impulsos disse...

Também eu aqui estou agora, a saborear o teu lindo poema, que fala de coisas bonitas, simples e singulares... como o é a vida, quando saboreada devagar... como um bom-bom recheado de licor almendrado!...

Beijo

Maria disse...

Nem consigo comentar... enquanto o nó que ficou na garganta permanecer....

Anónimo disse...

Gostei da imagem que este teu poema me deixou ao canto do olhar...

Um beijinho muito grande no teu coração!
Manuela