Calo a raiva
Calo a raiva
que tolda os sentidos
grito
um grito dilacerante
que me dói
tão fundo
tão profundo!
As palavras são nenhumas,
gelam-se
na saliva inexistente,
seca-se a boca
qual fonte quebrada…
São cardos
são espinhos,
fragmentos que mutilam
rasgam a carne
em sangue vivo.
Ai, dor dorida…
tivesse morrido ontem
que a luz hoje
não a enxergo!
Ceguei tragicamente.
4 comentários:
Olá Rosa!
Vim fazer-te uma surpresa, como me apaixonei pelos seus poemas e blog, venho dizer que foi nomeada por mim aos blog 5 estrelas.
Beijinhos e passa no meu blog e verás.
Bom fim de semana.
Passei para te dar um beijinho de boa noite e deparei com este lindíssimo poema.
***
Olha para o meu comentário e poderás encontrar uma palavra simples...
Adorei
Beijo
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