Não te reconheço na tua maturidade
Não te reconheço na tua maturidade!
Tonta, enfraquecida nas ilusões da quimera,
da fantasia que controlas sem controle.
Ver-te... apenas e só
Sequência de sonhos descontrolados
repletos de teias de encanto.
É a fantasia que alimenta algo
que só a fantasia sabe criar.
É o doce encontro de pétalas
que se tocam à distância.
São frases soltas, mas cheias de incógnitas,
misteriosas, de mel doce, provocante.
É o desejo de saltar o estipulado,
de contrariar o desejo da ilusão
que ilude sentidos desfalecidos e doces.
É o sabor de tempestade
que espera calmaria.
É sol que brilha
numa nuvem tão espessa...
É o sorriso da apatia
cândida e apaixonada da adolescência...
Sente-se, abençoada quietude
de dor, sem dor....
apenas chama que arde
e consome a vontade de não sentir.
Ver-te... apenas e só!
4 comentários:
Não se reconhece na sua maturidade.
Reconhece-se no seu encanto de palavras cheias de memórias do ontem tornado hoje...
Reconhece toda a sua força, fúria de re-viver e desmontar esta bela maturidade!
Belíssimo poema!
Beijinhos*
Manuela
"É o doce encontro de pétalas
que se tocam à distância.
São frases soltas, mas cheias de incógnitas,
misteriosas, de mel doce, provocante."
O teu poema está cheio de belas imagens. Destaquei esta apenas como exemplo, pois há mais algumas também muito bem conseguidas.
Ver-te... apenas e só a escrever assim, já não é pouco.
Bfs, beijinhos.
Soberbo!
Amo este final:
"É o sorriso da apatia
cândida e apaixonada da adolescência...
Sente-se, abençoada quietude
de dor, sem dor....
apenas chama que arde
e consome a vontade de não sentir."
Beijo AR
... "ver-te... apenas e só!"
Às vezes é tão suficiente..... apenas, e só...
Beijinho
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