Bailamos
Bailamos
numa sequência trémula,
no frenesim do toque
que só acontece
depois…
do fingimento
de uma timidez propositada.
Nos sinais
que o íntimo permite,
saboreamos
um turbilhão silencioso
na loucura
de loucos amantes,
saciando
na penumbra libidinosa,
lasciva,
devaneios
secretos
em espasmos de corpos
numa redenção
calma….
quase cândida.
Segredos bebidos
em cálices de erotismo
á luz do luar.
8 comentários:
Que belo este bailado!
Lindo poema!
Beijinhos
Penso que o amor é um constante rodopio de paixão e gestos apetecidos.
Tu, como ninguém, falas desses segredos íntimos vividos num só instante... Naquele descanso que nos permite distinguir o tudo do nada.
Belo!!
Beijinhos*
Manuela
É... depois eu é que sou a sensual, a sedutora...
está lindo amiga.... lindo, lindo...
Beijos
Vanda
Feiticeiro texto...valsa de paixão incontida...
Doce beijo
Este poema é um louvor à loucura de quem ama, de quem despe as roupas da timidez e satisfaz em prazer o desejo de quem o lê...
Soberbo demais.
Amei
Beijo na tua alma
Querida Rosa, que dança espetacular!
Tua poesia é sempre toda poesia e teu cantinho está lindo demais, muito bom de se ficar!
Beijinho
Edi
Olá Rosa, vim fazer-te uma visita e que bem que se está aqui no teu cantinho, deveras enriquecedor...
Beijinhos
Paula Martins
Este poema será um dos melhores que já escreveste.
Gostei mesmo muito.
Beijinhos.
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