terça-feira, 16 de outubro de 2007

Bailamos


Bailamos
numa sequência trémula,
no frenesim do toque
que só acontece
depois…
do fingimento
de uma timidez propositada.
Nos sinais
que o íntimo permite,
saboreamos
um turbilhão silencioso
na loucura
de loucos amantes,
saciando
na penumbra libidinosa,
lasciva,
devaneios
secretos
em espasmos de corpos
numa redenção
calma….
quase cândida.

Segredos bebidos
em cálices de erotismo
á luz do luar.

8 comentários:

Mário Margaride disse...

Que belo este bailado!

Lindo poema!

Beijinhos

Manuela disse...

Penso que o amor é um constante rodopio de paixão e gestos apetecidos.
Tu, como ninguém, falas desses segredos íntimos vividos num só instante... Naquele descanso que nos permite distinguir o tudo do nada.

Belo!!

Beijinhos*
Manuela

Vanda Paz disse...

É... depois eu é que sou a sensual, a sedutora...
está lindo amiga.... lindo, lindo...

Beijos

Vanda

O Profeta disse...

Feiticeiro texto...valsa de paixão incontida...


Doce beijo

Conceição Bernardino disse...

Este poema é um louvor à loucura de quem ama, de quem despe as roupas da timidez e satisfaz em prazer o desejo de quem o lê...
Soberbo demais.
Amei
Beijo na tua alma

Edi disse...

Querida Rosa, que dança espetacular!
Tua poesia é sempre toda poesia e teu cantinho está lindo demais, muito bom de se ficar!

Beijinho

Edi

Anónimo disse...

Olá Rosa, vim fazer-te uma visita e que bem que se está aqui no teu cantinho, deveras enriquecedor...

Beijinhos

Paula Martins

Nilson Barcelli disse...

Este poema será um dos melhores que já escreveste.
Gostei mesmo muito.
Beijinhos.