Rodopia o vento
Rodopia o vento
gira a tempestade
e a bonança tarda a chegar.
Soltas as vontades
irreverências despertam.
E a atenção não é presente.
O jovem flutua
em espaços ambíguos,
lutam, imploram razões
que tardam a chegar.
Encontros ou desencontros
filosofias que alimentam
utopias desejadas.
Passos incertos
paredes escorregadias
atropelos que não se evitam.
E o adulto não sabe
o limite da impaciência.
Soltam as amarras
prendem a liberdade.
E o jovem perde-se
num espaço que não o procura
apenas o entrega
ao acaso dos momentos.
1 comentário:
Um retrato muito realista do mundo em que se vive.
Gostei sim, minha amiga.
Deixo-te um beijo d(a)e Mel
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